segunda-feira, 5 de maio de 2014

Do meu dia da mãe

Não preparei nada de especial para o dia. Aliás, precisava mesmo era de um dia normal, sem nada planeado e definido. Fiz questão de almoçar com a minha mãe e com a minha avó, não propriamente por ser Dia da Mãe, mas porque gosto realmente de estar com elas, de almoços de família. Fiz questão de almoçar com elas ontem, como faço questão de almoçar com elas, sempre que posso... não necessariamente ao domingo, ao sábado, no dia da mãe. Sinceramente não é data que me faça mudar rotinas. Quando era criança adorava fazer os trabalhos para a minha mãe (e para o meu pai também) e eles tinham no quarto uma parede só para esse mesmo fim. Eu e o meu irmão adorávamos ver ali as nossa habilidades! Hoje são os meus filhos que me oferecem presentes trazidos da escola, cheios de orgulho. E eu adoro recebê-los. Acho incrível a capacidade de reinvenção que as educadoras e professoras têm nestes dias. Sou mãe há oito anos, tenho três filhos na mesma escola e não tive nunca um presente repetido. É obra!!! Os miúdos invadiram a minha cama de manhã, felizes por ser dia da mãe e de me poderem oferecer um presente feito por eles. Cinco minutos depois dos abraços apertadinhos começaram os três logo a embirrar uns com os outros por estarem... precisamente apertados! A Matilde, que fez um guarda joias maravilhoso a partir de uma caixa de ovos, diz que aquilo é dela. É para mim, por causa do dia da mãe, mas é dela, porque foi ela que o fez. Não o larga. E eu não me importo nada que ela queira ali guardar as suas pulseirinhas e colares, mas gostava mesmo era que ela não o estragasse. A Carolina ofereceu-me uma pulseira, que já não a tiro do pulso, e foi giro encontrar ontem a mãe de um amigo a usar uma igual também! O Francisco fez um porta-chaves com um coração gigante e eu vou mesmo usá-lo no meu dia-a-dia. Porque para mim, o dia da mãe é isto mesmo. Um amor imenso, sem igual, com um orgulho sempre crescente e inesgotável. O dia de ontem não foi diferente aos outros dias. Fui mãe em pleno, a dar colo, a passar ralhetes, a ouvir queixas e lamúrias, a atender a pedidos de gelados e copos de água por estar muito calor. Foi um dia cheio de sol, um dia em família, sem pressas ou correrias. E é mesmo isso que me faz feliz.
Muito obrigada Carolina, Francisco e Matilde. Muito obrigada mãe e avó.

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