quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Tão simples quanto isto

Enquanto se procura o presente ideal para o Dia de S. Valentim, eu parto em busca de coisas giras e divertidas para assinalar a data. Não digo que não goste de presentes. Claro que gosto, no Dia dos Namorados ou nos 364 dias seguintes. Qualquer dia é bom para receber uma prenda, não precisamos cá de uma data estipulada! Mas eu prefiro muito mais um mimo que gere sorrisos à mesa, por exemplo. Sou assim, que hei-de fazer? Aposto sempre numa surpresa que apele ao palato! Ou umas bolachas em forma de coração, recheadas de compota de morango, ou um vinho novo, uma sobremesa rica em chocolate. Um apontamento na decoração. Depois surgem as palavras, em jeito de mensagem escrita, num papel à antiga, um post-it deixado na cozinha (lá está a minha parte favorita da casa), um telefonema a uma hora inesperada. Há tanto para fazermos pelo outro que não inclui comprar o presente ideal. Entre o ter e o ser eu prefiro sempre o ser. SER feliz é acima de tudo uma escolha. E é também um hábito. Se apostarmos tudo na felicidade somos capazes mesmo de ser felizes. Se provocarmos o riso, somos mais felizes. Se dermos mais abraços, somos mais felizes. Se beijarmos mais, mais vontade temos de beijar e consequentemente somos mais felizes. E se entornarmos um chocolate quente num pequeno-almoço que queríamos que fosse especial, mais especial se torna. Para mim o dia de S. Valentim só serve para nos divertirmos mais. Se for para causar preocupação e stress para agradar o outro, então não vale a pena assinalar a data no calendário.
Como temos uma festa de aniversário precisamente na noite de sexta-feira, muito provavelmente a minha aposta será num pequeno-almoço especial... ou então numa ceia. Sem ter que comprar nada, acho que consigo fazer um bolo assim, porque formas quadradas e circulares todos temos em casa. E a vida é mesmo isso, a reinvenção, readaptação e sobretudo amor. Sou capaz de fazer o bolo mais banal de sempre, fazer uma cobertura de chantilly e enchê-lo de morangos. Conseguem imaginar ideia mais básica que esta? E querem uma aposta como vamos ser mais felizes só com isto?

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