segunda-feira, 23 de julho de 2012

(o que eu acho de) Férias com miúdos

Passamos o ano inteiro a sonhar com férias: praia, descanso, passeios em noites quentes sem precisar de um agasalho, sumos de fruta e gelados na esplanada, mas, com miúdos, o stress pode não dar lugar à descontracção pelo medo constante de perder de vista um dos filhos, ou pelo imenso trabalho que dá estar 24 sobre 24 horas com a pequenada.
É por isso que deixo aqui alguns conselhos a quem tem gente pequena. Não os tirei de nenhum manual, são apenas o reflexo do meu dia-a-dia, por isso, valem o que valem, como se costuma dizer!

Vestir os miúdos de cores garridas
Sempre que viajo com os meus filhos opto por cores fortes no que toca à roupa deles. Tenho sempre medo de no meu da confusão, perdê-los de vista e por isso: vermelhos, amarelos e padrões de flores bem fortes são as minhas escolhas. Além disso tento vesti-los sempre com a mesma cor. Não tenho por hábito vestir os três de igual, mas quando os levo à praia em dias de muita gente, como foi este último fim-de-semana, escolho para os três a mesma cor. Acho mais fácil dos identificar e se acontecer alguma coisa nunca fico sem saber o que tinham vestido.

Surpresas na mala
Quando faço malas ponho lá dentro livros, jogos e brinquedos sem que eles vejam. Além de que costumo também comprar algumas surpresas que só lhes dou quando já estamos no destino de férias. Entre coisas novas e outras que não sabiam que tinham vindo de casa, ficam encantados com o factor novidade e normalmente resulta para acabar com uma birra qualquer.

Pedir ajuda e não mandar
Uma das coisas que tenho aprendido, às vezes até um bocado à força, é que de pouco ou nada vale mandar os miúdos arrumar os brinquedos, apanhar o que caiu ou dobrar a roupa. Quando, em vez de “apanha o que deixaste cair” digo, “ajuda a mãe a dá cá o que caiu ao chão”, as coisas resultam muito melhor. Os meus filhos gostam muito de ajudar, mas detestam serem mandados. Palavra de mãe! E nas férias, em hotel, apartamento alugado, parques de campismo, seja onde for, a excitação é tanta com a praia, piscina, parques infantis e jogatanas de bola, que arrumar, mesmo que seja uma caneta custa-lhes muito! Se pedirmos ajuda, resulta mais vezes.

Ter sempre lanche
Com três filhos não arrisco em sair de casa sem alguma coisa para comer. Posso até ceder e comprar uma Bola de Berlim na praia, um gelado na esplanada, mas a verdade é que ando sempre carregada com lanches. Água nunca pode faltar, nem fruta lavada e em caixas para não se machucar (uvas, morangos, melão cortado aos cubos, pêssegos...), bolachinhas (os meus filhos adoram línguas de gato) e até gomas. Às vezes, só assim consigo, por exemplo, acabar de jantar sem grandes dramas. Porque também eles estão entretidos a comer alguma coisa e algo de que realmente gostam.

Variar a merenda
Levar todos os dias sandes de queijo ou fiambre para a praia, os mesmos iogurtes e a fruta do costume, pode causar aborrecimento a miúdos e graúdos. Por isso tento variar ao máximo, entre queques feitos em casa, salgadinhos de salsicha, uma salada com massa ou de feijão frade, queijo aos cubos, bolachas com compota, quiches cortadas à fatia. São todas coisas muito rápidas e fáceis de preparar que podem tornar cada dia completamente vivido na rua, sempre diferente ao anterior.

Jogos em família
Indispensáveis na minha mala são as cartas infantis. Os miúdos adoram jogar aos pares. Além disso também tenho um loto pequenino, fácil de levar para as férias, comprei um bowling de praia, para utilizar em qualquer lado, e nunca me esqueço de lápis e canetas para desenhar enquanto se espera num restaurante.
 
Espero ter ajudado, até porque férias são mesmo para desfrutar em pleno... e os filhos também!!

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