segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os Descendentes




É maravilhoso o novo filme protagonizado por George Clooney. Fui ao cinema no sábado e ainda hoje há passagens do filme que não me saem da cabeça. As derradeiras, essencialmente. Clooney já fez um pouco de tudo, mas quase sempre com o lado de galã à flor da pele. Aqui, a certa altura até nos esquecemos que é ele. Está puro, diria até que sem maquilhagem (coisa obviamente impossível, eu sei). Ele aqui é homem, é marido, é pai. Quando li a sinopse do filme e também algumas críticas, fiquei a pensar que este filme é uma descobertas da paternidade, a acontecer com 17 anos de atraso, o que já por isso já me convenceria. Mas não. Este filme fala da árdua tarefa de educar, cuidar, amar, mas é muito mais do que isso. É um filme de uma vida. De muitas vidas. Vidas que se perdem porque não são bem tratadas. É um filme sobre o que interessa realmente e o que é puramente acessório. Não se se por já não ir há algum tempo ao cinema (isso também influencia), se pela temática, se pela paisagem (Um Hawai longe dos catálogos de viagens), ou se o filme é realmente muito, muito bom e só isso, mas “Os Descendentes” entrou direitinho para a minha lista de filmes preferidos. Consegui rir à gargalhada, mas também chorei, fiquei nervosa e perdi as palavras com que procurei descrevê-lo. E se alguém algum dia, em qualquer parte parte do mundo, se questionou sobre o perdão, não pode mesmo perder. Uma lição. Uma lição.

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