domingo, 1 de janeiro de 2012

Ora então, Feliz Ano Novo!

Não foi fácil fazer o balanço de 2011. Foi um ano demasiado
intenso, preenchido, rico, mas o cansaço brutal das últimas semanas, se calhar
mesmo do último trimestre, estava a toldar-me a memória. 2011 foi um ano em que
aprendi o que é viver a cinco, ter três filhos, ter tanta responsabilidade.
Decidi, diria mesmo que tive a coragem, porque isso implicou ficar a ganhar
metade do que ganhava, ficar nove meses em casa para tratar da mais pequenina
dos três, mas no fundo de todos nós, dos cinco, da família, da casa. E curiosamente
foi o ano em que me senti crescer mais profissionalmente. Fiz reportagens para
outros meios, uma ambição posta em lista de afazeres há muito tempo. Conheci mais
gente, outras realidades. Trabalhei mais, trabalhei muito. Sinto,
essencialmente que o ano agora terminado foi um começo. Percebo que há coisas
que não mudam, nem nunca vão mudar e aceito isso, mas houve outras que se
alteraram irremediavelmente para sempre. Quem eu sou hoje, não o era tal
assumidamente em 2009, em 2010. Cresci. E quando um ano nos faz crescer só pode
ser um ano bom. É por isso que, para 2012 os meus votos são de continuação. Quero
continuar a ser feliz com quem me faz feliz. Quero muito fazer a minha família
feliz. Tenho muita vontade de trabalhar e espero (preciso mesmo) continuar a
ter trabalho. Espero que em termos globais não seja, no fim de contas, um ano tão
negro como o têm pintado. E, acima de todo, acredito que é nas alturas mais difíceis
e conturbadas que o melhor vem mais à tona. Sei que todos somos capazes de
viver com menos, mas, o mais importante é que sei que todos nós sabemos fazer
mais e melhor. Um feliz 2012 para todos! Sem medos, mas cheio de garra.

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