segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sozinha em casa + 2

Não bastava ser segunda-feira, um dia só por si mais difícil, com horários um bocado alterados e tudo o mais. Não bastava ser dia de vacinas da mais pequenita, também só por si mais difícil. Não bastava andar cansada. Para ainda ter o Francisco em casa doente, com febre e uns ranhos verdes que dá dó. Ontem passou o dia murchinho, sem grande apetite e quando ele não come alguma coisa se passa. Às três da manhã ardia em febre, pois claro. Fiquei com os dois em casa, levei os dois comigo quando fui levar a mais crescida à escola e levei-o comigo às vacinas da mais pequena. E pega nele ao colo e empurra o carrinho. E ai que a rua é a subir e custa. E ai que a rua é a descer e quase não seguro o carrinho só com uma mão. E ele que chora pela birra de sono, pela gripe, pelo mal estar. E ai que agora chora ela, sentida pelas picas. Cheira-me que vai ser um dia engraçado cá por casa... é um palpite.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

E a Ericeira ganhou

Tornando-se na primeira Reserva de Surf na Europa.
O galardão é atribuido pela organização Save the Waves que até ontem apenas tinha distinguido em todo o mundo Malibu, na Califórnia, Estados Unidos. A ideia para por salvaguardar os melhores locais para a prática de surf em todo o Planeta. A Ericeira é a primeira reserva da Europa, a segunda no mundo, e é um orgulho.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Antes das 18h

Se não aproveito o tempo antes dos miúdos saírem da escola, depois é que não consigo fazer nada. Além de que eles merecem que eu viva para eles quando regressam a casa! Assim, hoje, antes das 18 horas as coisas cá por casa estavam neste ponto:
3 camas feitas de lavado
Banho da Matilde tomado
Jantar feito (Bacalhau com natas já no tabuleiro à espera de dar gás ao forno, literalmente)
Duas máquinas de roupa estendidas (e alguma roupa já apanhada)
Loiça tirada da máquina
Fruta comprada
Coisas de supermercado também
Loiça de fazer o jantar lavada
Biberões lavados e esterilizados
Carro atestado (que tenho sempre medo de alguma emergência e não ter gasóleo)
E não, não tenho bimbi. E não, também não dei um xanax à Matilde. A cada quatro horas lá tinha a fralda mudada e leitinho na temperatura certa. E pelo meio uns tantos colos e beijinhos que ela gosta de atenção e eu gosto de a mimar!
É que assim, com a vida doméstica organizada consigo tolerar muito mais os disparates dos mais crescidos. E eu gosto tanto deles… dos filhos (a alguns disparates também acho a sua graça).
Agora é aproveitar o fim-de-semana e desfrutar da família por inteiro.

Experimentar os “Sabores da Tapada Real”

Já que andamos numa de mostras gastronómicas o Vida Maravilha sugere este fim-de-semana um salto até a Mafra, para experimentar os “Sabores da Tapada Real”. È uma organização da Câmara Municipal de Mafra, da Tapada Nacional de Mafra (um espaço lindíssimo por sinal) e da GIATUL. Participam na mostra os restaurantes Casa dos Caracóis e Restaurante Saloio (Malveira), Retiro do Volante (Carapinheira), Portal do Moinho (Ervideira), D. Guida e O Faisão (Gradil), e Convento da Cerveja, Hotel Castelão, João da Vila Velha, O Azeiteiro, O Brasão e Sete Sóis (Mafra). O Prato principal é o Gamo, criado na Tapada de Mafra.

Ericeira: Praia ou Campo?


Sempre que em conversa com alguém calha dizer que eu vivo na Ericeira, a seguir ao "Ai, tão longe!" vem o "Porreiro, mesmo ao pé da praia". E é verdade, foi pelo mar que eu vim viver para a Ericeira, não o nego, mas a verdade é que na volta da manhã para deixar os miúdos nas escolinhas, e diga-se que essa volta demora no máximo 10 minutos (ir às duas escolas), é este o cenário que encontro: puro campo. E sabe tão bem começar assim o dia...

O que não rende um dia de sol?

Ontem, tinha sete coisas apontadas para fazer em Lisboa e fiz tudo. Na véspera quando me sentei em cima da cama de caneta e agenda dei por mim a pensar: lá estou eu com a mania das listas impossíveis de cumprir. Mas, afinal, talvez pelo sol que estava, a verdade é que consegui fazer tudo e ainda me sobrou tempo para comer o belo do pastel de massa tenra na Frutalmeidas, na Avenida de Roma. E que bem que me soube. E que bem que se andava por Lisboa, com 23 graus e casacos por vestir! Tendo em conta que uma das tarefas era ir ao centro de saúde sem consulta marcada e que todo o dia andei acompanhada da criatura mais pequena cá de casa, com as fraldas para mudar e os leitinhos para tomar, o dia foi apenas e só fantástico!!! Com sol a vida corre tão melhor!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O-B-R-I-G-A-D-A


Adorei. Só isso! Obrigada!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pêro Rodrigues


Depois do Restaurante da Maria, a segunda boa razão para não deixar de visitar o Alandroal também tem a ver com o estômago. Ou com a gula, como quiserem! Os Pêro Rodrigues são os bolinhos típicos da região e são uma pequena maravilha. De amêndoa, ovos, gila e açúcar, os Pêro Rodrigues são vendidos na pastelaria Landroal, a melhor num raio de muitos quilómetros, de fabrico próprio, pois claro, e atendimento simpático. Os nomes, tanto dos bolinhos como da própria pastelaria foram retirados de uma passagem de “Os Lusíadas” e serve por isso de homenagem a um antigo navegador. O bolo em si é pequeno, muito húmido e doce, mas nada enjoativo. Completamente aprovado. A pastelaria fica numa das ruas do centro historio do Alandroal, junto ao Castelo.

Herança do Campo


Do fim-de-semana do Alentejo trouxe para casa uma mão cheia de poejo. Cozinhado nos pratos tem um sabor parecido com o da hortelã, o que nem sempre me agrada, mas segundo consta faz um chá que é óptimo para o aparelho digestivo. Não faço ideia é uma questão de experimentar. E o que eu adorava ter um horta? Como não tenho vou colocando certas coisas em vaso na cozinha. A ver se não lhe acontece o mesmo que aconteceu ao Manjericão, que num abrir e fechar de olhos se foi...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Olh'á pontaria...

No mês passado increvi-me na Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. Não só porque acho que tem vantagens simpáticas, mas também porque acho importante haver um movimento pró-família. Não necessariamente em prol de famílias grandes, mas em prol da estrutura familiar em si. Aliás, em Portugal a vida está a ficar de tal maneira difícil que qualquer dia já ter um filho só por si deveria ser alvo de louvor. Acontece que a Associação tem vindo a fazer um papel importante na conquista da tarifa familiar da água, onde nalguns conselhos nem sequer é necessário fazer parte da associação para ter direito a descontos. Ora, vivendo eu num concelho, Mafra, que se não tem a tarifa da água mais cara do país, para lá caminha a passos largos, nunca pensei que a autarquia ainda não tivesse aderido a esta questão, sobretudo porque muito tem feito pela educação, com belíssimas escolas, o que significa estar atenta ao aparecimento de familiás novas. Pois que não tem acordo. Ou seja, desconto na água nem vê-lo. Olha que bom, hum...?
Por isso, e sendo este um espaço meu, aqui vai o meu apelo:
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Mafra, Senhor Ministro dos Santos,
Não estará, proventura na hora de Mafra aderir à tarifa familiar da água? Temos gente tão nova a morar no concelho, a sair de Lisboa em busca de mais qualidade de vida. Gente cheia de vontade de ter filhos e de fazer gastos no concelho, nas lojas de comércio tradicional, nos clubes de actividades, escolas e colégios privados que tão boa fama têm. Não acha que esta gente nova merece incentivos?
Pense neste assunto por favor. Haverão muitas bocas para lhe dizer Muito Obrigado. Acredite em mim.
Com os melhores cumprimentos,
uma mãe de família.

Ericeira continua na rota dos festivais de Verão

Depois da verdadeira enchente no ano passado, com o passe de dois dias esgotado muito antes do festival, o Parque de Campismo da Ericeira volta a ser palco do Sumol Summer Fest, nos dias 24 e 25 de Junho. Do cartaz já divulgado pela organização destacam-se os nomes Fat Freddy’s Drop, Soja e Nneka, dia 24, e Natiruts, dia 25. Espera-se mais uma grande festa da música de Verão, em particular do Reggae, num palco privilegiado junto ao mar. O bilhete diário custa 35 euros, o passe de dois dias é 48 euros e os dois dias de concertos com permanência no parque de campismo fica por 58 euros. Crianças até aos 10 anos não pagam.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Maria


Há restaurantes de comida fabulosa, pratos inovadores e sofisticados, mas onde o cliente não se sente em casa, pelo ambiente demasiado distante, pela separação exagerada entre quem come e quem cozinha. Depois, há aqueles restaurantes que nos fazem sentir em casa, de comida boa, franca, mas nada transcendental. E depois há a Maria. No Alandroal, perto do castelo e mesmo no centro, onde fica também a Câmara Municipal, a Maria é, senão o melhor restaurante, num raio de dezenas de quilómetros, um dos melhores. Da parte que me toca entrou para a minha lista de favoritos, em todo o país. E não tenho dúvida alguma que um dia que volte ao Alandroal, em trabalho ou não, é lá que vou fazer as minhas refeições. As minhas refeições sim, porque ir só uma vez não chega para provar tudo e ficou prometido ir lá experimentar o famoso Bacalhau Dourado. E eu vou! Durante esta semana vive-se, como já disse nos posts anteriores, a II Mostra Gastronómica do Peixe do Rio e a Maria apresenta a reputada Caldeta (uma espécie de caldo de peixe onde o poejo é um ingrediente principal, aliás à semelhança de qualquer prato de Peixe de Rio), mas também Barbo frito, muito bem temperado com limão, como entrada. Aliás, antes da chegada à mesa dos pratos principais, os sentidos perdem-se entre os aperitivos. Tem umas empadas, das melhores que já comi em toda a vida, e que podem ver nas fotografias anteriormente publicadas. Tem também bons chouriços alentejanos, salada de orelha, salada de grão e bacalhau, aquele pão alentejano irresistível, azeitonas e por aí fora. Uma das especialidades dos quentes é a caldeirada de borrego, belíssima. E como se ainda alguém tivesse fome há sobremesas de chorar (sobretudo por não se conseguir resistir e ver-se a barriga a aumentar). Tem doces conventuais, tem sim senhora, como a encharcada de ovos. Tem doces típicos, tem sim senhora, como a Sericá. Mas tem coisas únicas como uma tentadora tarte de noz e filhós gigantes, secas, sem qualquer gordura, que a própria Maria incentiva a provar depois de regadas, ao gosto do cliente, com mel. M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s… (também podem ver na foto anterior). A Maria é moçambicana, mas há muito que está no Alentejo. Sempre viu o pai de volta da cozinha, mas pelos problemas de saúde que ele tinha, sonhava em ser enfermeira porque estava habituada a tratar dele. Mas o destino trocou-lhe as voltas. Depois do pai falecer e já casada, o Marido ofereceu-lhe aquele restaurante, inaugurado em 1993 e com uma decoração que faz lembrar pátios antigos alentejanos, de roupa estendida às janelas. E ainda bem, digo eu. Podíamos ter um óptima enfermeira, podíamos, pois com certeza, mas sem dúvida que ganhámos uma cozinheira de excelência. Mas sabem o que mais gostei no Restaurante da Maria? Ela própria e a sua simplicidade. É ela que cozinha. É ela que vem às mesas perguntar se está tudo bem. E foi com ela que conversei largos minutos à mesa, simpatiquíssima e excelente contadora de histórias.
Para quem ficou com água na boca, aqui fica o telefone: 268 431 143 e a morada: R. João de Deus, 12.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

e


Maravilhosas saídas...

Nem todos os sítios por onde andei merecem a pena, mas digo-vos que há três boas razões para lá voltar.

Pormenores mais à frente...

A acompanhar o peixe do rio há


Óptimas entradas...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mostra alentejana do Peixe do Rio


Este fim-de-semana, mais do que uma sugestão para estar à mesa (não há volta à dar, no Inverno o estômago quer-se reconfortado), o Vida Maravilha sugere aprender a cozinhar. Onde? A Sul, no Alentejo, mais precisamente no Alandroal. Um dos concelhos ao largo do Alqueva onde a partir de hoje e até dia 27 é vivida a II Mostra do Peixe do Rio. São nove dias de festa, com sugestões simpáticas, que passam por bons sítios para comer, belos sítios para dormir, no meio do campo e com vista privilegiada para a natureza, com os seus animais, pois claro, mas também exposições, ateliês de cozinha, com chefs conhecidos do grande público, como o alentejano António Nobre, e ainda uma experiência que cruza o vinho e o peixe do rio, com o ateliê do enólogo Paulo Laureano. Além disso, há um concurso de pesca desportiva, para os amantes da actividade, e passeios pedestres. Eu vou passar por lá e depois digo aqui da minha justiça. Caso não queiram ir já neste fim-de-semana, têm ainda o outro para se deixarem encantar pelo Alandroal. Fiquem atentos às dicas que aqui for lançando…

Inverno


É tão desoladora a praia no Inverno, não é? No Verão cheia de vida, gritos de crianças, alegria, boa disposição. No Inverno tão só, tão suja, destruida... Que saudades do calor. Esta fotografia foi tirada há minutos, quando fui tomar café a Ribeira D'Ilhas. O nosso sítio do costume, de Verão ou de Inverno. Como eu gosto de estar aqui. De viver aqui.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Adorei


Mas não, não chorei. Provavelmente no cinema terá outro impacto. A verdade é que não chorei com o Toy Story 3, mas a bem da verdade também, digo que adorei o filme. Sobretudo assim, pelo impacto de ver os três seguidos. Muito bom. Mesmo. Dei por mim a pensar na minha própria maneira de estar na vida. Sempre tratei bem os meus brinquedos. Felizmente, senão agora estava a morrer de remorsos. Mas, a verdade é que ainda guardo muitos no sotão da minha avó. A minha filha mais crescida já brinca com aqueles que estavam e estão na casa dos meus pais e isso é uma satisfação. Só que agora dou por mim a pensar naqueles que ainda estão em caixas e nos anos que ali estão, a ficarem estragados. Não que pense nos coitados dos brinquedos, mas sim, nas crianças que poderiam estar a usufruir deles e não estão. E de facto, as coisas, brinquedos e tudo o resto, só servem se forem usadas, senão não valem a pena. Enfim... coisas minhas. Mas o filme, o filme é realmente muito bom. Às tantas até já me tinha esquecido que eram bonecos, literalmente....! Não estou à espera que ganhe o Óscar para melhor filme, já estar nomeado é um feito único, mas com certeza ganhará o melhor filme de animação.

Semana Toy Story


Cá por casa, esta é a semana Toy Story. Na segunda-feira recordámos o 1, ontem foi a vez de ver o 2 e hoje queremos ver o 3. Depois logo digo se chorei, como a maior parte de vós!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

S. Valentim


Uma taça de morangos. Uma tigela enorme de gelado com chocolate quente por cima. Um recado deixado na porta. Uma mesa bonita. Uma vela acesa. Um telefonema. Um flute de champanhe. Um chá quente. Uma manta enrolada no sofá. Uma manta esticada no chão junto à lareira. Um filme esquecido. Uma música antiga. Um piquenique no tapete da sala ou na cama, porque não? Não há pachorra para restaurantes cheios, onde se espera tanto e vem tão mal servida a comida que de romântico não têm nada. Outras vezes não há dinheiro para sair. Outras não apetece apanhar uma molha só porque é dia de namorar. Mas nem por isso deve deixar de ser celebrado o S. Valentim. Há tantas maneiras de o fazer. Românticas e económicas e originais e, sobretudo, à nossa imagem... Não sou particularmente fã do Dia de S. Valentim, pelo lado materialista, mas falem-me em celebrar o Amor que aí eu gosto!
Um brinde. Uma receita nova. Um vestido a estrear. Um piscar de olho. Um sorriso...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tão fácil como montar móveis


Eu já não podia ir à IKEA sem sair de lá com vontade de comprar tudo e mais alguma coisa, renovar a casa toda e redecorar quarto, sala, quarto dos miúdos, escritório, e tudo e tudo e tudo. E agora também não passo sem trazer o pão escuro deles. Maravilhoso. E tão fácil de fazer como montar os móveis IKEA, basta seguir as instruções. Compra-se o pacote de farinha, abre-se e mete-se lá para dentro água quente, 6 dl. Agita-se durante 45 segundos e bem. Mete-se numa forma de pão, fica a levedar durante 45 minutos e vai ao forno durante uma hora. Prontinho. Fica estaladiço que só ele. Eu tenho máquina do pão, que o meu querido irmão me ofereceu no ano passado, e adoro o cheiro que ela dá à casa sempre que trabalha, mas o pão nunca me sai a estalar, ou sou eu que ainda não acertei em cheio com o programa. Este é tão fácil de fazer como o da máquina e demora menos tempo. Um achado. Custa 3,50 euros o pacote e só dá para fazer um pão, grande, enorme. E sabe tão bem começar o dia com um pão quentinho ao pequeno-almoço. Ainda para mais é pão escuro, cheio de fibras, integral. Menos mal faz.

3. Aí vão três...

Três noitinhas sem acordar durante a noite. Coisa mais fofa da mãe!!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Já vão duas

Há duas noites que a criatura mais pequena cá de casa, de dois meses quase três, adormece por volta das 23h e acorda às 7h. Maravilha... até tenho medo de dizer isto alto e ela voltar às quatro horas de descanso, mas enfim. Eu já vos tinha dito que os meus filhos são as coisas mais maravilhosas do mundo? E que eu não era nada daquilo que sou se não os tivesse? Sou uma privilegiada pela família que tenho. Essa é que é essa...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os Croissants da Amélia


Não são um fenómeno do Entroncamento, mas já foram notícia em vários lados, inclusivamente no Jornal Expresso, não só pelo seu enorme tamanho, mas também pela textura estaladiça e bom sabor. Os Croissants da Loja da Amélia são a sugestão gigante para este fim-de-semana do Vida Maravilha. Sobretudo para aqueles que gostam do fim-de-semana sem horários e regras. Sem os obrigatórios almoços a horas certas. Cada croissant destes dá para duas pessoas e ninguém fica com fome, mas quem os comer sozinho fica almoçado, bem almoçado, pois com certeza. São vendidos simples e logo ali, na Loja da Amélia, uma frutaria/charcutaria chic, loja gourmet e também café, pode escolher-se logo o que se põe lá dentro. Faz-se o aviado e leva-se para casa. Ainda um dia destes optei por uma folha de alface e uma fatia de requeijão de Serpa. Mas pode ser simples, com manteiga, com compota, com mel e presunto, com o que vocês quiserem. Ali há de tudo e de excelente qualidade, basta escolher e na cozinha cada um deixar a imaginação comandar. Podem comprar num dia que no outro dia estão óptimos para o pequeno-almoço, ou brunch, conforme a hora do dia e o apetite de cada um. Cada croissant custa 75 cêntimos e garanto-vos, fazem sucesso se a ideia for surpreender a cara-metade com uma refeição ligeira, tão ao gosto da vida cosmopolita das grandes cidades. A loja da Amélia é talvez a loja mais falada da Ericeira, grande e requintada. Não há quem não a conheça, para pelo sim, pelo não, deixo o contacto: R. Conde Ericeira, 10. Tel. 261 865 957. Podem também espreitar no facebook.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Solidão

Acho que deve ser das piores coisas da vida: viver só sem ninguém para partilhar as coisas mais básicas do dia. A reportagem de ontem, que deu em todos os noticiários e com certeza todos viram, da uma idosa morta há nove anos em casa e que só foi encontrada pela penhora que as finanças colocaram na casa, que levou ao leilão da mesma e consequência venda, chocou-me. Obviamente que me choca por durante estes nove anos ninguém ter procurado por ela (à excepção da vizinha que tanto pediu às autoridades para arrombarem a porta), mas o que penso é nos tempos dela ainda viva. Quantos natais não terá passado ali sozinha, sem qualquer telefonema. Quantos aniversário celebrou sozinha, sem ninguém para lhe dar um abraço. Quantas gripes ultrapassou sem que houvesse quem lhe preparasse um chá quente. Deve ter chorado tantas vezes esta indiferença do mundo. Deve ter morrido tão triste. Por coincidência, ou talvez não, a RTP1 passou ontem à noite o filme “A nossa casa”, tão igualmente comovente. Uma mulher rica, com uma casa gigante de 7 quartos, mas à qual não chamava lar porque não tinha gente lá dentro. Encheu de vida quando aceitou um conjunto de sem-abrigo. Ela precisava de companhia, de ouvir histórias de gente a sério. Eles precisavam de um tecto, de comida, mas sobretudo de alguém que se interessasse por eles. São histórias simples, mas que mostram a complexidade da vida de hoje em que ninguém dá atenção a ninguém. Porque não há tempo. Porque não há valores. Tenho medo da solidão. Não a quero para mim, não vou permitir que aconteça aos que me são chegados. Nunca.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MÁRCIA - Pra quem quer


Acabo de descobrir no imenso mar de emails que tenho ainda que dar resposta, ou tentar naqueles que ainda for a tempo, da altura do nascimento da Princesa mais pequena cá de casa, este trabalho da Márcia. Gostei. Sobretudo pela voz doce, melodiosa, pela calmia. Se acho que precisa de um empurrão na divulgação? Acho. E, por isso, aqui fica o meu... dentro das minhas limitações.

Hoje

Tentei a minha sorte. Vamos ver...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CoolJazzFest 2011 começa a ganhar forma



É para mim um dos mais curiosos festivais de música que há oito anos dá um brilho de elegância às noites de Verão. Descentralizado no espaço e no tempo, com concertos que se prolongam durante um mês e em palcos diferenciados e à partida pouco dado a concertos, como o Jardim do Cerco, em Mafra, por exemplo, a edição do CoolJazzFest deste ano já começa a ganhar forma. Os primeiros nomes hoje divulgados são: Jamie Cullum, dia 29 de Julho, no Hipódromo Manuel Possolo e Maria Schneider a dirigir a Orquestra de Jazz de Matosinhos, dia 23 de Julho, no Parque Palmela, Cascais. Podem começar a fazer o mealheiro…

De regresso à normalidade... relativa

As crias mais crescidas já voltaram hoje à escola depois de mais de 24 horas sem febre, narizes menos molhados e com barrigas refeitas, graças ao pó mágico (UL250). Muito gosta a C destas fantasias. No outro dia foi a história da Fada do Caldo de Arroz, agora foi este pozinho mágico e na verdade foi bem milagroso, já que lhes parou a diarreia num instante. Ela bebeu misturado em água, depois de uma enorme lengalenga, ele comeu disfarçado no iogurte com bolacha. Ainda exprimentei sem bolacha, mas ele deu conta do sabor e recusou-se a comer, que de tonto não tem nada. Mas desfeito com a bolacha lá foi. Agora estamos só os três e a casa está tão sossegada, para alivio da vizinhança com certeza! Entretanto, se me dão liçenca vou ali fazer o jantar. Jantar, sim senhora, para tentar minimizar o prisma caótico do meu final do dia. Hoje é dia de natação da C e tenho também uma reunião de pais na escola dela. O pai vai a uma sessão de fisioterapia e é preciso ir buscar o F, dar 2 banhos (a mais pequena vai agora não tarda nada) e ter a janta na mesa às horas do costume... Vai ser uma coisa engraçada, vai vai.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Distribuidor de tarefas


Tal como se previa, o fim-de-semana não trouxe nada de bom, foi em casa, de volta dos aerossóis, termómetros, fraldas sujas transbordantes e afins. Claro, que o vírus se estendeu a todos e a cria mais crescida, até agora inócua, também não escapou, ao ponto de ficarmos hoje os cinco em casa. E porque isso, de facto, não é fácil, há que reinventarmos coisas para fazer. E foi assim que nasceu o distribuidor de tarefas, porque gerir uma vida a cinco exige esforço e dedicação. Os meus filhos não têm culpa que eu quisesse uma família grande. Muito menos que não haja dinheiro para empregadas domésticas. Mas um pouco de sentido de responsabilidade, empreendedorismo e entreajuda nunca fez mal a ninguém e eu estou empenhada em criar seres humanos dignos, com valores e princípios. Cada um de nós tem uma coluna e as tarefas vão de fazer camas a ir às compras, pôr roupa a lavar a tirar a loiça da máquina. Porquê que coloquei os cinco, se a pequena de dois meses quase três nada faz nem vai fazer tão depressa? Pelo princípio da não exclusão e da igualdade. Cá em casa somos todos iguais e todos temos que ajudar. A M não faz, mas qualquer dia vai fazer. O F adora ajudar a pôr a mesa, dá-me molas e tira a loiça da máquina. Mas é o rei em colocar coisas no lixo. A C está tão entusiasmada que hoje fez a cama, apanhou roupa, arrumou os brinquedos e até quis limpar o pó dos móveis, tendo por isso carimbos em quase todas as frentes! E tenho a dizer que limparmos a sala as duas ao som do Tim e Companheiros de Aventura (de resto, para mim, um dos melhores discos em língua portuguesa de 2010) foi dos momentos mais divertidos do dia. Cada dia colocamos um carimbo diferente: hoje foram borboletas rosa, amanha vão ser corações vermelhos, depois golfinhos azuis e flores laranja. Sei que é entusiasmo pela novidade, mas ela gosta mesmo de ajudar e eu preciso mesmo de ajuda para manter a casa arrumada, pelo que acredito mesmo que este distribuidor de tarefas vai ser um bom e fiel amigo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Isto está bonito, está

Agora a juntar-se à gripe, que não cede há quatro dias, chegou o vomitado e a diarreia. Parte-me o coração. O F faz hoje 19 meses e está assim, com um virus maldito que anda por aí. Ele é ainda tão pequenino e já passou por tantas. Sorte macaca...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ofir













Agora que Janeiro já acabou, por tradição o mês mais complicado do ano pelos estragos do Natal, é tempo de sair de casa, não por umas horas, mas para um fim-de-semana. O primeiro fim-de-semana fora de 2011, que tal? Aproveitando este delicioso Sol de Inverno, a proposta passa pelo litoral norte. Um destino improvável para esta altura do ano? Se fossemos iguais aos outros que piada é que a vida tinha? Assim, a meio caminho entre o Porto e Viana do Castelo, Ofir, em Esposende, é um local de praia, muito simpático, com bons sítios para dormir e óptimos restaurantes. É um local de gente afável, bem disposta. A minha sugestão passa pela Estalagem Parque do Rio (http://www.parquedorio.pt), sem luxos, mas acolhedora e confortável, com quartos virados para o rio. Tem piscina, mas claro desactivada nesta altura do ano, e também Parque Infantil, uma mais valia para quem tem gente pequena. Instalada num amplo espaço verde, convida a dar uns passeios e a ir até à praia a pé. Não são mais de 300 metros. Na praia vislumbramos surfistas dentro de água, gente a passear no areal, outros sentados na esplanada a contemplar o mar, outros a correr. É também encostado ao mar que encontramos o Axis Ofir Hotel (http://www.axishoteisegolfe.com/ofir/hotel.php), com mais luxos e também mais diversão, com a instalação, por exemplo, de quatro pistas de bowling. Novamente, funcionários disponíveis que até permitem a crianças de sete e quatro anos ocupar uma das pistas quando mal podem com a bola de bowling, quanto mais acertar nos pins. Para jantar, a sugestão fica a dez minutos de carro. Se calhar nem tanto. Na Apúlia. Uma zona cheia de restaurantes, qual deles com melhor aspecto. Por sugestão de amigos entrámos no Restaurante Camelo (http://www.camelorestaurantes.com/). Eram oito e meia da noite e éramos praticamente os únicos. Ficamos com receio. Bonito é, mas será bom? A verdade é que uma hora depois estava cheio, sem qualquer mesa disponível. Come-se muito bem, à volta de peixe e marisco, as especialidades passam por Arroz de Robalo, Peixe Galo frito, Cataplanas. Para deixar os adultos conversar, foi criado um espaço para os miúdos, com mesas, bancos, lápis e papéis, junto à lareira. E que bem que sabe, deixá-los bem enquanto se come e bebe um bom vinho, sem pressas nem vontade de fugir! Façam as malas, rumem ao norte, mas não se esqueçam de gorros, luvas e cachecóis…
Ficam as imagens.

Ranhos, febres e companhia

Maldita estação esta. Pode ter um sol delicioso, mas o Inverno é uma época maldita para gripes e constipações. Agora, para além da cria do meio estar doente, já somos quatro cá em casa à volta os lenços de papel e afins, com gripe. Salva-se a cria mais crescida e espero que assim continue... Nunca mais é Verão.

A foto dos estragos


A reclamação por escrito foi feita. O reembolso efectuado. Mas é preciso fazer-se mais. O acidente que aconteceu em minha casa com o rebentamento do protector da lareira poderia ter tido consequências gravíssimas, sobretudo porque os miúdos andam sempre por ali. À velocidade que os estilhaços foram projectados não eram apenas marcas de cortes que ficariam na cara, mas ferimento de certo muito feitos. Nem é bom pensar nisso. Mas para que não volte a acontecer, sinto-me na obrigação de mostrar. O protector foi comprado em Dezembro, todo em vidro, a lareira estava acesa à mais ou menos uma hora e não havia sequer alguma corrente de ar que justificasse alguma mudança de temperatura. Enfim, nada fazia prever.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Voltar a trabalhar

Mais do que nunca preciso voltar a trabalhar. Não só porque eles são três e quero dar-lhes o melhor, mas porque preciso de me organizar bem, de maneira a não passar muito tempo fora de casa quando a licença de maternidade terminar. Ainda tenho dois meses, mas o tempo voa e não posso ficar como estava, só como estava. Tenho ideias e mais ideias dentro da cabeça. Há dias em que acredito que sou capaz. Há dias que penso que não. Só tenho uma certeza. Preciso mesmo de voltar a trabalhar. Estou com vontade. Tenho que conseguir. Eles merecem ter-me a mim, em pleno, e ter tudo de bom deste mundo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Os encarnados bem lhe podem agradecer

Se hoje o Benfica ganhou, bem podem agradecer à C. Isso tenho eu a creteza. De manhã, a primeira coisa que disse assim que abriu a pestana foi: "Mãe, hoje posso levar a camisola do Benfica para a escola?" Muito sinceramente eu até acho que ele ainda tinha os olhos fechados. Mas adiante. Hum? A camisola do Benfica? Mas hoje nem sequer é dia de ginástica. Disse que não, que levava noutro dia, no dia de ginástica, mas ela queria porque queria, porque afinal o Benfica jogava hoje. "Ai Sim?" Perguntei e nem o pai sabia ou se lembrava disso. E ela lá levou hoje a camisola para a escola. Quando chegou a casa perguntou: "Oh mãe, depois do banho posso ficar com ela só mais um bocadinho?" Achei graça e para não dar azar ao glorioso, cedi. Ela vestiu a camisola. O Benfica ganhou. E ela adormeceu ainda antes do primeiro golo...

Não faltava mais nada

Para além da cria do meio hoje ter ficado em casa com uma gripe de todo o tamanho. Aliás, a coisa está de tal maneira que já não vai mais ao colégio o resto da semana, o que só por si é uma reviravolta na gestão doméstica. Com ele em casa não consigo fazer rigorosamente nada. Agora, quando iamos começar a jantar: BUUUMM. Rebentou, explodiu, partiu-se em mil cacos, sei lá como classificar isto, um vidro protector de lareira que tinha comprado em Dezembro. A minha lareira é fechada e nunca tive qualquer problema com ela. Se a minha cria mais crescida nunca lá tocou com um dedo, já não se passou o mesmo com ele que tinha uma tendência de ficar ali a olhar para o fogo. Para não haver acidentes, comprámos um vidro protector. Uma coisa muito bonitinha, discreta, que possibilitava continuarmos com a lareira acesa, mas caso o F fosse lá com as mãos pelo menos não se queimava. A verdade é que esse vidro também sempre aqueceu, o que achámos estranho. Mas não aqueceu nunca ao ponto de não se conseguir tocar nele. Enfim, a coisa até estava a correr bem até hoje. Há coisa de uma hora, estoirou completamente. Estávamos todos sentados à mesa e foi essa a nossa sorte porque senão os miúdos tinham-se cortado, já que andam a brincar sempre ali ao lado. Liguei imediatamente para a loja e amanhã vou lá. Tirei fotografias até mais não e o reembolso já me foi garantido via telefone. Mas porque um acidente destes não pode acontecer, sobretudo com gente miúda em casa que gosta de andar de meias e porque tenho a certeza que na próxima semana ainda vou encontrar um vidro sei lá onde, vou apresentar queixa. Vai ter que ser.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sol de Inverno


Haverá coisa melhor?

Sim, claro, o de Verão. Mas enquanto esse não chega, o de hoje aquece bastante bem...

Já experimentaram a Telepizza integral?




Já vai para alguns anos que a Telepizza, sempre que lança um novo produto, me dá a experimentar as suas novidades. Foi assim que no final da semana passada vieram cá a casa entregar a nova pizza de massa integral. Uma maravilha, só vos digo. Saborosa como as outras, mas com massa escura. Com mais fibras, para não fazer tão mal. Uma boa ideia, sem dúvida. Não que se possa dizer que comer pizza emagrece. Longe disso, mas com esta opção de massa integral, os estragos não são tão grandes! Experimentem. Quanto ao recheio, é à vossa consideração!