terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sim, nós podemos mudar o mundo I

Desde que me lembro de mim, sempre quis ser voluntária, num hospital, numa associação, enfim, em qualquer parte que precisassem de mim e da minha ajuda. Mas a verdade é que nunca tive tempo, ou pelo menos nunca tive tempo de forma regular de modo a poder assumir um compromisso e não falhar. E ser voluntário obriga a respeito. Obriga a cumprir horários e não a ir quando dá. No entanto e porque há sempre tanto para fazer por quem está, muitas vezes, ao nosso lado, costumo aderir a muitas campanhas para ajudar, seja nas mais variadas áreas. Decidi, por isso, iniciar aqui, a rubrica "Sim, nós podemos mudar o mundo", não para vos dizer que sou "boazinha", mas para comprovar que, na grande maioria das vezes, ajudar custa muito, muito pouco.
Por exemplo, ainda a semana passada acedi ao pedido da AMIAMA - Associação dos Amigos dos Animais e Ambiente da Amadora que visitou a escola da minha filha mais crescida. O pedido era simples: oferecer um detergente ou outros materiais para limpeza. Comprei uma lixivia e gastei 59 cêntimos. Isso mesmo: 59 cêntimos. Às vezes bebo cafés mais caros. Falei com a associação, porque decidi fazer uma reportagem, que podem ler inclusivamente amanhã no Jornal da Região, e fiquei a saber que gastam 3 litros de detergente por dia, para manterem as instalações, dos animais que vão recolhendo na rua, limpas e cheirosas. Ao todo têm 82 animais. Eles sim ajudam, eu apenas não fechei os olhos. Se todos ajudarmos, por menos que seja, garanto: sim, nós podemos mudar o mundo!

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