quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Melhor, impossível


E hoje, a minha cria mais pequenota iniciou-se nestas andanças do infantário. Ela e o mano do meio começaram oficialmente hoje o ano lectivo, a mais crescida segue a marcha na segunda-feira. Ontem deitei-me tarde. Tinha o coração apertado. Esta coisa de ser o terceiro filho nada tem a ver com ansiedades de os deixar pela primeira vez. É sem igual, com direito a lágrima e tudo! Estava inquieta. Andava de volta deles, a ver de estavam bem tapados, a olhar só, quieta, para o soninho deles. De repente começou a subir-me ideias parvas à mente. Do estilo: sou uma má mãe. Só soube gritar com eles, nestes últimos dias por não me deixarem trabalhar em condições. Afinal de contas eles não têm culpa que eu tenha que trabalhar. Nem têm culpa de serem três tão seguidos e que isso implique uma fila de espera na hora de dar colheres de sopa. Mas as crianças levam-nos à exautão. Gritam, exigem, não se contentam. Enfim, minhoquices minhas, de quem deu tudo por tudo, para que tal como eu tinha, também tivessem umas férias grandes. E tiveram. E ando de rastos. É textos para escrever, sopas para passar, roupa para estender e apanhar, dobrar, passar, arrumar. É piscina e parque. E lanches com amigos ou só os três à mesa, que já são bastantes. E são idas ao supermercado com os três. E brinquedos para os três. E uma volta pela farmácia e pelo quiosque dos gelados. Uma jogatana de raquetes no pátio e uma volta de bicicleta. Até ontem andei de cabelos em pé. Até fazer, ontem, as mochilas da escola, e ver que tudo são momentos. Hoje foi tudo incrivelmente fácil. A mais pequena ficou calma ao colo da educadora. O do meio correu para a sua auxiliar preferida e não mais olhou para trás. Provavelmente, para a semana, quando perceberem que a rotina voltou vão choramingar. Mas só o facto de hoje terem ficado tão bem os meus dois bebés, já me bastou para me fazer sorrir. Fui buscar a M à hora do almoço. Para a integração ser gradual. Estava o meu piolho no refeitório, Concentrado em almoçar sozinho, sem ajudas. Estava a rir e feliz. Vim para casa com as miúdas descansada, sem problemas na conciência. Elas estão ali, entre o dorme e o vê o filme. Eu tento agora repôr o trabalho, completamente atrasado. Espero que não irremediavelmente. Nada como um dia depois do outro. Daqui a uma semana já eu estarei, também, cheia de saudades destes nove meses em que andem sempre com, pelo menos, dois braços pendorados ao pescoço. Disso, não tenho a menor dúvida.

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