sábado, 9 de julho de 2011

Eu e as gentes

Gosto de pessoas. De conhecer gente. De conversar e saber sobre os ritmos da vida delas. Saber o que fazem e como o fazem. Gosto de estar com amigos e de misturá-los até com a família, mas curiosamente não tenho nem uma família grande, antes pelo contrário, nem muitos amigos. Os conhecidos também são poucos. Sempre quis formar uma família grande, muita gente à mesa, barulho, conversas cruzadas. Aos 31 anos já era mãe de três. Tive três filhos em quatro anos. Acho que estou no bom caminho para cumprir um sonho! Porque de facto, adoro estar rodeada de pessoas. Isto para dizer que o DN está a fazer um trabalho fantástico para pessoas como eu, que gostam de gente. Na semana passada, se não me engano, publicou uma série de textos sobre os portugueses que dão que falar além fronteiras. Esta semana, o dossier é dedicado aos estrangeiros que adoptaram Portugal, em particular Lisboa, para viver, tornando-se até um pouco portugueses como nós. Adorei ler o trabalho acerca de Piet-Hein. Ele que é uma das pessoas mais influentes na TV (foi com ele que vislumbrámos o incontornável Big Brother e o saudoso Chuva de Estrelas) chumbou na escola. Ficou sem mãe muito cedo, aos 7 anos, e com isso viu toda uma estrutura familiar desmoronar-se. Quem pode sair ileso de uma situação destas? Desiludiu o pai ao insistir em trabalhar em TV, o pai que tanto queria rotular os filhos com as etiquetas de médicos ou advogados. É engraçado perceber que ninguém tem uma vida perfeita, mas que qualquer um de nós pode um dia sobressair nela. E é por isso que eu gosto tanto de pessoas...

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